trabalho no intercambio

O trabalho durante o intercâmbio varia de país para país. Geralmente, os principais fatores levados em consideração são: o tipo de curso que você vai fazer (idiomas, ensino médio, graduação, pós graduação…) e o tempo de duração do curso.

Além do visto de estudante, talvez você precise da permissão de trabalho, que muitas vezes é concedida no momento de entrar no país (por exemplo, no Canadá). 

Estas regras podem ser eventualmente alteradas e sempre devem ser checadas durante o planejamento. Fique atento: desrespeitar as leis de cada país pode gerar grande prejuízo e deportação. Por isso é muito importante se informar direitinho sobre o país no qual você deseja estudar para evitar surpresas desagradáveis. Na dúvida, consulte especialistas!

Trabalho sem vínculo com o intercâmbio:

Para aqueles que vão estudar o idioma e desejam trabalhar, Malta, Austrália e Irlanda se tornam excelentes opções, variando o tempo mínimo exigido de curso. De toda forma, recomenda-se que os alunos não viajem caso dependam exclusivamente do trabalho no local para conseguirem cobrir suas necessidades básicas. A ideia do trabalho no país deve ser mais de complementação do que de subsistência.

Na Irlanda (para cursos de 6 meses ou mais), na Austrália (para cursos de 4 meses ou mais)  e na Nova Zelândia, o estudante pode trabalhar part-time (20 horas por semana) durante o curso de inglês e full-time (40 horas por semana) nas férias. Já no Canadá, somente o estudante de curso superior poderá trabalhar durante os estudos (mas não durante cursos de idioma). Uma grande vantagem do Canadá, é a viagem em casal. Isso porque o estudante poderá trabalhar 20 horas semanais, enquanto o parceiro(a) poderá trabalhar 40 horas semanais para ajudar em casa. Contamos um pouco mais sobre este tema aqui.

Trabalho vinculado ao curso do intercâmbio:

Há muitas opções para se conciliar estudo e trabalho, respeitando as leis locais de imigração. Países como Canadá e Nova Zelândia permitem que alunos de ensino superior trabalhem durante o programa e existem até modalidades como o COOP na qual o trabalho remunerado na área faz parte do currículo do programa. Ou seja: parte do curso já é a experiência dentro das empresas. Como o aluno termina o curso já com experiência profissional no local, muitas vezes consegue vaga na empresa em que realizou o COOP ou em suas concorrentes.

Trabalho após a conclusão do curso:

Verifique também quais países aceitam que você continue trabalhando no país após o término do seu programa: por exemplo, no Canadá, você pode receber o PGWP (post graduate work permit) de até três anos, após a conclusão de um curso de dois anos. A Inglaterra recentemente também aprovou o PGWP. Nos EUA, você pode fazer o OPT (Optional Practical Training) de um a três anos após a conclusão de um Certificate, de uma graduação ou pós-graduação. 

Conclusões:

De uma maneira geral, ao buscar trabalho no exterior,  é importante focar nas diferenças culturais e no processo de adaptação: você deve estar disposto e receptivo, sem preconceitos e com vontade de aprender uma nova cultura, uma nova forma de trabalhar, um novo idioma e novos costumes. Esteja preparado para eventualmente regredir um pouco na carreira antes de poder avançar. Ao trabalhar no exterior, você terá que se adaptar a horários diferentes, formas diferenciadas de trabalho e um ambiente  mais ou menos formal.

Lembramos que o estudante deverá considerar no seu planejamento, que não conseguirá emprego rápido. Isso significa que o trabalho durante o intercâmbio deverá muito mais ser uma ajuda, do que a renda total da pessoa.

Se você sair do Brasil, com a intenção de trabalhar fora, a grande dica é: já prepare seu currículo no idioma do país, inclusive na plataforma LinkedIn

Quer planejar o seu curso no exterior e ter a certeza de que poderá trabalhar durante ou após o programa? Não deixe de agendar sua consultoria gratuita com nossos especialistas, através do chat (em horário comercial) ou por nossa página de contato.

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