SIM! Quase sempre você precisará solicitar um visto de estudante para estudar no exterior.
*Como as regras mudam de país para país e podem ser revistas a qualquer momento, consulte sempre um despachante especialista ou os sites dos governos locais antes de iniciar o seu processo.

O que é visto de estudante?

O visto de estudante, diferente do visto de turismo, geralmente está vinculado a uma instituição de ensino. A instituição na qual você pretende estudar garantirá ao governo local que você está matriculado no curso escolhido, e que está com pelo menos uma parte importante dele já quitado. Com isso o governo local saberá quanto tempo você pretende ficar no país e o que fará por lá.

Além disso, geralmente também será exigida uma comprovação de disponibilidade financeira, de modo que o governo local saiba que você não precisará trabalhar no país para se manter. Essa é mais uma ressalva feita para que se garanta que o seu objetivo no país seja realmente o de estudar e não de trabalhar ou tentar imigrar ilegalmente.

Quando ele não é necessário?

Dependendo do período que você pretenda ficar fora (via de regra, menos de 90 dias), o visto de estudante não é necessário. Brasileiros podem ficar até 90 dias dentro da zona de Schengen, sem a necessidade de qualquer visto. Já nos Estados Unidos, cursos de menor duração e com carga inferior à 18 horas por semana não configuram o seu objetivo principal como Estudo. (O visto F1 de estudo só é emitido mediante a comprovação de matricula em um curso com carga superior a 18 horas semanais, entre outras exigências). Neste caso, bastaria o visto de turista para se entrar no país. Para mais informações sobre este caso, favor visitar o site do governo americano.

Quais são os documentos mais importantes?

O nome varia de país para país, mas é sempre um documento emitido pela instituição de ensino comprovando a sua matricula. Nos EUA, o formulário I-20 será necessário entre outros documentos. Na Austrália, existe o COE, ou Certificate of Enrolment (Certificado de Matricula). Outros nomes comuns que representam praticamente a mesma coisa são LoA ou Letter of Acceptance (Carta de Aceite) e Offer Letter (Carta de Oferta). Eles serão fundamentais para o seu visto de estudante.

Como mencionado acima, muitos países também exigirão uma comprovação financeira para mostrar que trabalhar no local não será necessário para a sobrevivência do estudante. Aqui, geralmente bastará uma carta emitida pelo seu banco e assinada pelo seu gerente, demonstrando quanto dinheiro você tem disponível em liquidez. Investimentos com baixa liquidez ou alta volatilidade não servem para este propósito. Geralmente esta carta também precisará ser apostilada.

Um outro documento que surge nessa etapa é chamado de Affidavit of Support (EUA), com outros nomes em outros países. Este documento é exigido para o visto de estudante no qual o responsável financeiro é um terceiro como pai, mãe, avós e outras pessoas próximas (quanto mais próxima, mais seguro). Ele nada mais é do que uma carta que vincula a demonstração financeira do assinante com o compromisso de manter o estudante financeiramente, junto com seus demonstrativos financeiros.

Posso trabalhar com o visto de estudante?

Isso dependerá do país, curso escolhido e tempo de curso. Na America do Norte e Nova Zelândia por exemplo, apenas cursos de nível superior poderão dar o direito ao trabalho, seja durante o curso, seja após a conclusão. Cursos de línguas, por mais que de longa duração, não dão direito ao trabalho legal. Já países como a Irlanda, permitem que você trabalhe, mesmo fazendo apenas curso de línguas, desde que o curso tenha uma duração mínima de 6 meses. Reforçamos aqui a necessidade de sempre buscar as informações mais atualizadas com despachantes e sites de governos locais durante o seu planejamento para evitar surpresas.

Preciso de um despachante para conseguir visto de estudante?

Todos os vistos teoricamente são concebidos para que sejam feitos sem auxílio de despachantes. Teoricamente, pois por mais que eles busquem a simplificação, muitas das exigências poderão ser entendidas de forma errônea. Erros podem acabar atrasando o processo de obtenção do seu visto. Sendo assim, caso você opte por fazer o seu visto de forma autônoma, aconselhamos que comece o seu planejamento com bastante antecedência (entre um ano e 9 meses antes da data de embarque desejada).

Veja abaixo nossa conversa com a Bruna da Premium Visa sobre o tema:

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